Mulheres na liderança: Como aumentar a representatividade?

“A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou na TV de seu país na quinta-feira (19) 2023 – ainda noite de quarta-feira (18) no Brasil – que ela não vai se candidatar à reeleição e que deverá renunciar até o começo de fevereiro.
Ela afirmou que já não tem mais “combustível” para seguir na carreira. A política de 42 anos disse que o tempo em que ela esteve no cargo (quase seis anos) foram desafiadores e cobraram um preço. Jacinda foi vitoriosa em duas eleições no país. Na primeira vez, em 2017, ela tinha 37 anos e se tornou a mais jovem líder de um país, de acordo com a BBC. A última vitória foi em 2020.” (Fonte Globo)
Depois de 6 anos no poder político de um país, com certeza um cargo que demanda muito de qualquer pessoa, a atual primeira-ministra da Nova Zelândia diz não ter aguentado a pressão de exercer um dos cargos mais importantes de qualquer país.
Assim como na política, acontece o mesmo no ambiente corporativo. Quantas mulheres desistem das suas carreiras também por falta de “combustível”?
Existem várias maneiras de aumentar a participação das mulheres em posições de liderança corporativa e apoiar seu crescimento, algumas das quais incluem:
Identificar quantas mulheres existem na liderança e implantar ações afirmativas (estratégia direcionada para resolver o problema);
Estabelecer metas de diversidade e inclusão nas organizações, incluindo a presença de mulheres em posições de liderança;
Criar programas de treinamentos específicos para atuar no “viés inconsciente” (preconceito) sobre mulheres líderes e a cultura de igualdade de gênero falando sobre divisão de papeis (suporte para o papel de mãe, executiva, esposa, filha...);
Fomentar uma cultura de igualdade de gênero e apoio às mulheres em todos os níveis da empresa;
Oferecer licenças paternidade e maternidade para que os pais possam dividir responsabilidades de cuidado com seus filhos;
Promover a flexibilidade no ambiente de trabalho, como o trabalho remoto, para permitir que as mulheres equilibrem suas responsabilidades profissionais e pessoais;
Criar banco de talentos (sem vagas) com as mulheres para ocupar futuras vagas;
Estabelecer mentoria e programas de orientação para ajudar as mulheres a desenvolver suas habilidades e conexões;
Incentivar a diversidade no processo de contratação e promoção;
Estabelecer medidas de transparência para acompanhar e divulgar dados de diversidade e igualdade de gênero.
É importante lembrar que a diversidade de gênero nas posições de liderança traz benefícios para as organizações e para a sociedade como um todo. É hora de começarmos a fazer mudanças concretas para garantir que mais mulheres tenham a oportunidade de serem líderes e exercer influência no mundo.
Desejamos que a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern siga seu plano, sabendo que deixou um legado positivo para a liderança feminina.
Mulheres na liderança. Esse é o nosso propósito!